sábado, 21 de março de 2015

Então vamos começar.


Desde pequeno sempre me ensinaram que faz parte da boa educação se apresentar antes de falar. Pois bem, se você não me conhece e está disposto a perder seu tempo precioso lendo esse blog, aqui vai uma pequena introdução sobre o autor e sobre o que você vai encontrar neste espaço.

Me chamo Felipe, sou casado, pai de um menino e atualmente moro em São Paulo com minha família. Me formei em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e após dez anos trabalhando na imprensa, percebi que era um jornalista mediano e que não iria muito longe na profissão que escolhi. Desde a época da faculdade dava para perceber quem era talentoso e ia chegar longe e quem era apenas comum. Eu fazia parte do segundo grupo, mas como um adolescente clássico insisti no erro e levei dez anos para aprender. Hoje trabalho em uma multinacional na área de petróleo e gás, um emprego que pode não ser o mais glamouroso do mundo mas me proporcionou coisas que o jornalismo, no meu caso em especial, jamais seria capaz de proporcionar.

Apesar de eu ter abandonado a carreira, sempre gostei de escrever e aprendi por força do hábito a ter uma visão crítica de tudo e de todos. O projeto de criar uma página para expor minhas ideias já vinha se consolidando há algum tempo. Sem compromisso com manuais de redação, sem compromisso com linhas editoriais – sim, porque quem acha que o jornalista é um profissional independente, ou nunca trabalhou na área ou “sabe de nada inocente” -  o objetivo é somente escrever o que penso.

Aqui entra um ponto crucial. Essa página é minha, só minha, o responsável por ela sou eu e por isso aqui eu escrevo o que eu quiser. Nem você nem niguém pode me censurar. Talvez você comece a me amar e até me adicione aos seus favoritos mas também é provável que você me odeie e mande mensagens mal educadas querendo me matar. Pensando nisso acho legal já deixar claras algumas das minhas opiniões que devem nortear a página daqui pra frente e vai caber a você decidir se perderá seu tempo lendo ou não.

1) Sou paulistano e, como mais da metade dos meus conterrâneos, acho o prefeito/gato/intelectual/visionário/gênio Fernando Haddad um grande babaca.  Não sou leitor da Veja - aprendi na faculdade que era “um pasquim vagabundo”, como dizia o professor Arbex - nem sigo o Reinaldo Azevedo no twitter. Mas pra mim gastar fortunas com ciclofaixa, ciclovia, ciclocacete é populismo barato numa cidade tão carente de outros serviços básicos.
2)    Sou a favor do casamento homossexual e da adoção de filhos por casais gays. O ser humano é livre para dar o que quiser, quando quiser, a quem quiser. A escravidão acabou em 1888.
3)    Via de regra o brasileiro é um povo preguiçoso, leniente, prepotente e têm um terrível complexo de Gerson. Ao invés de estudar, investir e colher os frutos, prefere culpar o chefe, a elite branca ou o alinhamento dos planetas.
4)    O Brasil me envergonha. Já foi chamado de anão diplomático, é uma piada mundo afora e tem no seu maior representante uma pessoa tão desqualificada que não consegue completar uma simples frase com sujeito-verbo-predicado sem assassinar o Português.  
5)    Pra mim não existem direitos humanos para quem comete atos desumanos. Quem estupra uma mulher indefesa ou espanca uma criança pequena até a morte deveria ser sumariamente executado e enterrado em pé para ocupar menos espaço.
6)    O comunismo e o socialismo são projetos que não deram certo e contra fatos não há argumentos. Você conheceu a pobreza de Cuba? Já esteve na Coréia do Norte? O mundo é movido a dinheiro e se você ainda não entendeu isso ou você é burro, ou é ingênuo. Vai estudar, arruma um emprego decente, compre suas coisas e vá ser feliz!!!!
7)    Sou absolutamente contra as cotas raciais em universidades. É a cara do nosso País achar um jeitinho de fazer populismo barato ao invés de investir em ensino de qualidade para todos.
8)    Ainda no tema universidade, se o teu pai te paga uma e você sai de lá direto para o diretório do PCdoB, você deveria se envergonhar. Pode até ser bonitinho para seus colegas “pseudo-comunas” mas no fundo você não passa de um frustrado.
9)    A relação do brasileiro com o carnaval é intrigante. O povo não quer ser estereotipado mas vende pro mundo uma festa em que moças peladas rebolam com penachos na cabeça. Pra mim é chato, cafona e ainda financiado com dinheiro da contravenção. A homenagem a Guiné Equatorial foi a cereja no bolo do mau gosto.

Enfim, estes são apena alguns dos meus pontos de vista e pretendo falar mais a fundo sobre eles a medida que as oportunidades e o tempo me permitirem. Cabe a você gostar ou não das minhas opiniões mas lembra-se sempre do art. 5º, inciso IV da nossa Constituição: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.

Até o próximo post.