Desde pequeno sempre me ensinaram que faz
parte da boa educação se apresentar antes de falar. Pois bem, se você não me
conhece e está disposto a perder seu tempo precioso lendo esse blog, aqui vai
uma pequena introdução sobre o autor e sobre o que você vai encontrar neste
espaço.
Me chamo Felipe, sou casado, pai de um menino e atualmente moro em São Paulo com minha família. Me formei em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e após dez anos trabalhando na imprensa, percebi que era um jornalista mediano e que não iria muito longe na profissão que escolhi. Desde a época da faculdade dava para perceber quem era talentoso e ia chegar longe e quem era apenas comum. Eu fazia parte do segundo grupo, mas como um adolescente clássico insisti no erro e levei dez anos para aprender. Hoje trabalho em uma multinacional na área de petróleo e gás, um emprego que pode não ser o mais glamouroso do mundo mas me proporcionou coisas que o jornalismo, no meu caso em especial, jamais seria capaz de proporcionar.
Apesar de eu ter abandonado a carreira, sempre gostei de escrever e aprendi por força do hábito a ter uma visão crítica de tudo e de todos. O projeto de criar uma página para expor minhas ideias já vinha se consolidando há algum tempo. Sem compromisso com manuais de redação, sem compromisso com linhas editoriais – sim, porque quem acha que o jornalista é um profissional independente, ou nunca trabalhou na área ou “sabe de nada inocente” - o objetivo é somente escrever o que penso.
Aqui entra um ponto crucial. Essa página é
minha, só minha, o responsável por ela sou eu e por isso aqui eu escrevo o que
eu quiser. Nem você nem niguém pode me censurar. Talvez você comece a me amar e
até me adicione aos seus favoritos mas também é provável que você me odeie e mande
mensagens mal educadas querendo me matar. Pensando nisso acho legal já deixar
claras algumas das minhas opiniões que devem nortear a página daqui pra frente
e vai caber a você decidir se perderá seu tempo lendo ou não.
1) Sou
paulistano e, como mais da metade dos meus conterrâneos, acho o prefeito/gato/intelectual/visionário/gênio
Fernando Haddad um grande babaca. Não
sou leitor da Veja - aprendi na faculdade que era “um pasquim vagabundo”, como
dizia o professor Arbex - nem sigo o Reinaldo Azevedo no twitter. Mas pra mim
gastar fortunas com ciclofaixa, ciclovia, ciclocacete é populismo barato numa
cidade tão carente de outros serviços básicos.
2) Sou
a favor do casamento homossexual e da adoção de filhos por casais gays. O ser
humano é livre para dar o que quiser, quando quiser, a quem quiser. A
escravidão acabou em 1888.
3) Via
de regra o brasileiro é um povo preguiçoso, leniente, prepotente e têm um
terrível complexo de Gerson. Ao invés de estudar, investir e colher os frutos,
prefere culpar o chefe, a elite branca ou o alinhamento dos planetas.
4) O
Brasil me envergonha. Já foi chamado de anão diplomático, é uma piada mundo
afora e tem no seu maior representante uma pessoa tão desqualificada que não
consegue completar uma simples frase com sujeito-verbo-predicado sem assassinar
o Português.
5) Pra
mim não existem direitos humanos para quem comete atos desumanos. Quem estupra
uma mulher indefesa ou espanca uma criança pequena até a morte deveria ser sumariamente
executado e enterrado em pé para ocupar menos espaço.
6) O
comunismo e o socialismo são projetos que não deram certo e contra fatos não há
argumentos. Você conheceu a pobreza de Cuba? Já esteve na Coréia do Norte? O
mundo é movido a dinheiro e se você ainda não entendeu isso ou você é burro, ou
é ingênuo. Vai estudar, arruma um emprego decente, compre suas coisas e vá ser
feliz!!!!
7) Sou
absolutamente contra as cotas raciais em universidades. É a cara do nosso País
achar um jeitinho de fazer populismo barato ao invés de investir em ensino de
qualidade para todos.
8) Ainda
no tema universidade, se o teu pai te paga uma e você sai de lá direto para o
diretório do PCdoB, você deveria se envergonhar. Pode até ser bonitinho para
seus colegas “pseudo-comunas” mas no fundo você não passa de um frustrado.
9) A
relação do brasileiro com o carnaval é intrigante. O povo não quer ser
estereotipado mas vende pro mundo uma festa em que moças peladas rebolam com penachos
na cabeça. Pra mim é chato, cafona e ainda financiado com dinheiro da
contravenção. A homenagem a Guiné Equatorial foi a cereja no bolo do mau gosto.
Enfim, estes são apena alguns dos meus pontos
de vista e pretendo falar mais a fundo sobre eles a medida que as oportunidades
e o tempo me permitirem. Cabe a você gostar ou não das minhas opiniões mas
lembra-se sempre do art. 5º, inciso IV da nossa Constituição: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato”.
Até o próximo post.